- A inadimplência das empresas registrou recuo em fevereiro, passando para 10,25%, de acordo com relatório do Índice Multiplike de Devedores (IMD).
- O resultado vem em um cenário econômico desafiador, com a Selic elevada, mas contraria a expectativa de alta nos índices de inadimplência, que normalmente acompanha o aumento dos juros.
A inadimplência das empresas registrou recuo em fevereiro, passando para 10,25%, de acordo com relatório do Índice Multiplike de Devedores (IMD). O resultado vem em um cenário econômico desafiador, com a Selic elevada, mas contraria à expectativa de alta nos índices de inadimplência, que normalmente acompanham o aumento dos juros.
“Apesar da taxa de juros continuar alta, alguns indicadores econômicos apontam para um cenário positivo, com o PIB em crescimento, o desemprego em níveis baixos e a renda dos trabalhadores em ascensão”, diz o relatório. “Esses fatores têm contribuído para impulsionar a economia.”
Outro ponto importante observado no estudo foi o aumento na carteira total de direitos creditórios, que subiu de R$ 55 bilhões para R$ 58,3 bilhões.
Em janeiro, é comum que os fundos mantenham um saldo de caixa mais elevado devido à origem mais fraca característica do período. Já em fevereiro, esse caixa acumulado foi utilizado, resultando na expansão da carteira de direitos creditórios.
Em relação ao prazo dos vencimentos, a maior redução foi observada nas dívidas com vencimento acima de 360 dias, que passaram de 19,84% em janeiro para 18,74% em fevereiro. Por outro lado, a faixa de dívidas com vencimento entre 31 e 60 dias registrou um aumento, passando de 8,72% para 9,87%.
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