Foi de R$ 8,9 milhões em 2023, para R$ 4,8 bilhões em 2024
As emissões de Fiagros (Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais) alcançaram R$ 1,3 bilhão em dezembro de 2024, registrando o maior volume mensal desde janeiro de 2023, quando totalizaram R$ 1,7 bilhão. No entanto, o crescimento no mês não foi suficiente para reverter a queda de 45,3% no acumulado do ano, com o volume de emissões caindo de R$ 8,9 bilhões em 2023 para R$ 4,8 bilhões em 2024.
O número de ofertas se manteve praticamente estável, com 58 operações em 2023 e 60 em 2024, mas o volume emitido foi menor. Os Fiagros-FIDC (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) lideraram as emissões no ano, com 39 ofertas que somaram R$ 2,9 bilhões. Os Fiagros-FII (Fundos Imobiliários) tiveram 19 ofertas e R$ 1,9 bilhão, enquanto os Fiagros-FIP (Fundos de Investimento em Participações) registraram duas emissões, totalizando R$ 17,7 milhões.
A maior parcela das subscrições ficou com fundos de investimento (35,7%), seguidos por pessoas físicas (28,7%) e intermediários e demais participantes ligados às ofertas (26,5%).
Captação líquida
A captação líquida dos Fiagros em 2024 totalizou R$ 1,1 bilhão, uma redução de 73,4% em relação aos R$ 4,3 bilhões captados em 2023. O segundo trimestre concentrou a maior parte do saldo positivo no ano, com R$ 615,2 milhões.
Os Fiagros-FIDC foram responsáveis por 68,7% da captação total, enquanto os Fiagros-FII representaram 24% e os Fiagros-FIP, 7,3%.
Patrimônio líquido
Apesar da queda na captação, o patrimônio líquido dos Fiagros cresceu 19,6% no ano, passando de R$ 34,7 bilhões em 2023 para R$ 41,5 bilhões em 2024. Os Fiagros-FII seguem como a categoria mais representativa, com 45,3% do total, seguidos pelos Fiagros-FIP (41%) e pelos Fiagros-FIDC (13,7%).
Desde outubro de 2024, a quantidade de fundos passou a ser contabilizada por classe, conforme a Resolução 175 da CVM. O total de classes de Fiagros cresceu de 99 em janeiro para 118 em dezembro.