Na comparação com o QPC anterior, de janeiro, o BC retirou o pedido de projeções para o mercado de trabalho
O Banco Central (BC) incluiu uma questão sobre a expectativa dos agentes para o desempenho do mercado de capitais em 2025 no Questionário Pré-Copom (QPC). O questionário foi divulgado nesta sexta-feira (7).
O QPC é um instrumento do BC para captar análises e projeções de economistas que serão utilizadas como insumo na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
No QPC divulgado nesta sexta-feira, o BC pede que os agentes respondam se o crescimento do saldo do mercado de capitais em 2025 será “bem mais forte que em 2024”, “um pouco mais forte que em 2024”, “semelhante a 2024”, “um pouco mais fraco que em 2024” ou “bem mais fraco que em 2024”.
Além disso, o questionário solicita as estimativas dos agentes para o hiato do produto, uma medida de ociosidade da economia, para o quarto trimestre de 2024, o quarto trimestre de 2025 e o quarto trimestre de 2026.
O BC também voltou a pedir projeções para o crescimento do saldo de crédito neste ano nas modalidades de pessoa jurídica e pessoa física tanto para recursos livres quanto para direcionados. Os respondentes também responderão o “viés” preponderante para o cenário central de projeção para o crédito neste ano.
Na comparação com o QPC anterior, de janeiro, o BC retirou o pedido de projeções para o mercado de trabalho.
O Banco Central também alterou a forma como fez algumas questões. Em janeiro, o QPC perguntava o que os respondentes acreditavam que seria comunicado pelo Copom e o que, na visão deles, o colegiado deveria comunicar “no que se refere a comunicado, ata e sinalização dos próximos passos da política monetária” Já no QPC de março, o pedido é que o respondente informe o que acredita que será comunicado “a respeito da avaliação de cenário econômico, projeções, riscos e condução da política monetária”. Além disso, o QPC também solicita que o respondente diga quais seriam as suas divergências em relação ao que espera que o BC vai comunicar.
O BC também pediu mais detalhes sobre o que os agentes veem como riscos para as suas projeções para os números do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2025 e 2026.
Em janeiro, o QPC pediu apenas para que o respondente indicasse os principais riscos e a direção, se seria para alta, baixa ou ambas.
Já na de março, além de pedir a direção, o QPC pede a probabilidade do risco, se baixa, média ou alta, e o impacto em termos de pontos percentuais na inflação em caso de materialização do risco.

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