A semana vai ser agitada para o mercado brasileiro. Amanhã, saem os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro.
Vale lembrar que, atualmente, a inflação acumulada de 12 meses está em 4,76%, acima do teto da meta da inflação, determinado pelo governo, de 4,50%. Além disso, as expectativas dos preços para longo prazo também estão subindo devido ao cenário fiscal.
E isso vem pressionando o trabalho do Banco Central. A autoridade monetária voltou a elevar a taxa básica de juros em setembro. De lá para cá, a Selic já teve dois reajustes para cima e mais um está no radar dos investidores.
Na quarta-feira (11), acontece a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do ano e a projeção é de que o BC possa elevar a Selic em 0,75 ponto percentual, elevando-a para o patamar de 12% ao ano.
No último pregão, o Ibovespa (IBOV) cedeu à pressão interna em torno da tramitação do pacote fiscal no Congresso e fechou nos 125 mil pontos. As blue chips também pesaram no desempenho.
O principal índice da bolsa brasileira caiu 1,50%, aos 125.945,67 pontos. No acumulado dos últimos cinco pregões, o índice teve leve alta de 0,22%.
Já o dólar à vista (USBRL) terminou a sessão a R$ 6,0708 (+1,02%) — no maior valor nominal de fechamento da história. O recorde anterior foi registrado em 2 de dezembro, quando a divisa atingiu R$ 5,0680. Na semana, a moeda avançou 1,16% sobre o real.